Biblioteca Municipal Olavo Bilac

Foi fundada em 21 de abril de 1941, mas a inauguração só aconteceu em 27 de abril de 1942. A Biblioteca Pública Municipal Olavo Bilac já passou por diversos locais na cidade e desde o ano 2000 está localizada no centro da cidade de Tubarão, no Centro Municipal de Cultura – Museu Willy Zumblick.

A Biblioteca Pública possui um acervo de cerca de 40 mil volumes, entre livros de literatura, livros técnicos, periódicos, mulimeios (materiais não-bibliográficos), obras de referência, livros em braile e fonte ampliada e audiolivros.

Além de proporcionar o acesso da população à leitura e à informação, a biblioteca também conta com o projeto de contação de histórias e demais programas de extensão.

História

O ano de 1898 é um marco especial, com a criação da Biblioteca Pública e Arquivo Público, por iniciativa do visionário superintendente João Cabral de Mello.

Naquele ano, a biblioteca contava com um acervo de 312 volumes sobre assuntos diversos e esteva bem frequentada.

Em 21 de abril de 1941, o prefeito Marcolino Martins Cabral decretou a fundação da Biblioteca Pública Municipal Olavo Bilac. Aproveitando o auxílio e a assistência que o Instituto Nacional do Livro estava oferecendo para as instalações de bibliotecas públicas. Contudo, somente, em 27 de junho de 1942 é que houve a sua inauguração, sendo desta vez aberta para a população. A escolha de seu nome foi uma homenagem ao nosso poeta homônimo, Olavo Bilac. Nesta época, a Biblioteca Pública já possuía em seu acervo cerca de 2.200 volumes.

A mior perda aconteceu em 1974, quando ocorreu a grande enchente, destruindo parte de seu acervo.

A Biblioteca teve uma “vida” itinerante. Em todos esses anos de história, ela foi deslocada para diferentes espaços físicos na cidade de Tubarão, como o Edifício Dom Joaquim, a Casa da Cidade e o altos da antiga rodoviária. A Biblioteca Pública encontra-se instalada no Centro Municipal de Cultura – Museu Willy Zumblick.
Patrono – Olavo Bilac

Olavo Bilac (Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac), jornalista, poeta, inspetor de ensino, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de dezembro de 1865, e faleceu, na mesma cidade, em 28 de dezembro de 1918. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a cadeira nº. 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.

Eram seus pais o Dr. Braz Martins dos Guimarães Bilac e D. Delfina Belmira dos Guimarães Bilac. Após os estudos primários e secundários, matriculou-se na Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, mas desistiu no 4º. ano. Tentou, a seguir, o curso de Direito em São Paulo, mas não passou do primeiro ano. Dedicou-se desde cedo ao jornalismo e à literatura. Teve intensa participação na política e em campanhas cívicas, das quais a mais famosa foi em favor do serviço militar obrigatório. Fundou vários jornais, de vida mais ou menos efêmera, como A Cigarra, O Meio, A Rua. Na seção “A Semana” da Gazeta de Notícias, substituiu Machado de Assis, trabalhando ali durante anos. É o autor da letra do Hino à Bandeira.

Fazendo jornalismo político nos começos da República, foi um dos perseguidos por Floriano Peixoto. Teve que se esconder em Minas Gerais, quando frequentou a casa de Afonso Arinos em Ouro Preto. No regresso ao Rio, foi preso. Em 1891, foi nomeado oficial da Secretaria do Interior do Estado do Rio. Em 1898, inspetor escolar do Distrito Federal, cargo em que se aposentou, pouco antes de falecer. Foi também delegado em conferências diplomáticas e, em 1907, secretário do prefeito do Distrito Federal. Em 1916, fundou a Liga de Defesa Nacional.

Sua obra poética enquadra-se no Parnasianismo, que teve na década de 1880 a sua fase mais fecunda. Embora não tenha sido o primeiro a caracterizar o movimento parnasiano, pois só em 1888 publicou Poesias, Olavo Bilac tornou-se o mais típico dos parnasianos brasileiros, ao lado de Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.

Fundindo o Parnasianismo francês e a tradição lusitana, Olavo Bilac deu preferência às formas fixas do lirismo, especialmente ao soneto. Nas duas primeiras décadas do século XX, seus sonetos de chave de ouro eram decorados e declamados em toda parte, nos saraus e salões literários comuns na época. Nas Poesias encontram-se os famosos sonetos de Via Láctea e a “Profissão de Fé”, na qual codificou o seu credo estético, que se distingue pelo culto do estilo, pela pureza da forma e da linguagem e pela simplicidade como resultado do lavor.

Ao lado do poeta lírico, há nele um poeta de tonalidade épica, de que é expressão o poema “O caçador de esmeraldas”, celebrando os feitos, a desilusão e a morte do bandeirante Fernão Dias Paes. Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso que a revista Fon-Fon lançou em 1º. de março de 1913. Alguns anos mais tarde, os poetas parnasianos seriam o principal alvo do Modernismo. Apesar da reação modernista contra a sua poesia, Olavo Bilac tem lugar de destaque na literatura brasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro. Foi notável conferencista, numa época de moda das conferências no Rio de Janeiro, e produziu também contos e crônicas.

Fonte: Academia Brasileira de Letras

Abertura de cadastro na biblioteca – instruções

Documentos necessários

A inscrição é efetivada mediante a apresentação de:
  • Carteira de identidade;
  • 2 fotos 3×4 atuais;
  • Comprovante de residência atual: conta de luz, água, telefone;
    • O comprovante deverá estar em nome do usuário interessado, e/ou dos pais ou responsável.

Informações importantes

  • Menores de 12 anos devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis;
  • O usuário é responsável por sua carteira de sócio, que é pessoal e intransferível;
  • Para fazer empréstimo de livros é imprescindível a apresentação da carteira de sócio;
  • O empréstimo deve ser feito somente pelo titular do cadastro;
  • Devolver o livro nas condições que o retirou.
  • Repor o livro em caso de perda.
  • A Biblioteca Pública Municipal Olavo Bilac deve ser notificada imediatamente em caso de mudança de endereço, furto ou perda da carteira de leitor.

Empréstimo, devolução e renovação

Para empréstimos, devoluções e renovações dos livros, o usuário deve observar os seguintes procedimentos:

  • Dirija-se ao Balcão de Empréstimo com os livros que deseja retirar, apresentando a carteira de sócio. Podem ser emprestados até dois livros circulantes por vez, desde que sejam de títulos diferentes;
  • O prazo de empréstimo para os livros de literatura é de 14 (quatorze) dias, podendo ser renovados por mais uma vez, pelo período de 7 (sete) dias, com exceção dos livros indicados para os concursos vestibulares, por razões de interesse coletivo;
  • O prazo de empréstimo para os livros infantojuvenis é de 14 (quatorze) dias, podendo ser renovado por mais uma vez, pelo período de 7 (sete) dias.
  • O prazo de empréstimo para os livros técnicos e didáticos é de 7 (sete) dias, podendo ser renovados por mais uma vez, pelo período de 7 (sete) dias;
  • O prazo de empréstimo para os livros em braile e fonte ampliada é de 20 (vinte) dias, podendo ser renovado por mais uma vez, pelo período de 10 (dez) dias;
  • Os livros são emprestados em absoluta confiança: o usuário é responsável pela guarda e devolução das obras na data indicada e nas mesmas condições de quando retirou da Biblioteca;
  • O livro emprestado deve obrigatoriamente ser devolvido no balcão de empréstimo da Biblioteca, na data de devolução.

Reserva de Material

Para reservar o livro que estiver emprestado, o usuário deverá preencher a Ficha de Reserva. Ao retornar à Biblioteca o livro reservado, este ficará à disposição do interessado por 24 (vinte e quatro) horas, após este período passará ao usuário seguinte na lista de reserva ou voltará ao acervo.


Endereço: Avenida Marcolino Martins Cabral, s/n, Centro – Praça Walter Zumblick
CEP: 88701-001
Email: bibliotecapublica@tubarao.sc.gov.br
Telefone: (48) 3621-9878 / Ramal: 9878
Horário de atendimento: segunda a sexta, das 13h às 19h



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